O Queijo de porco é tão gostoso devido ao carinho e afecto com que é escrito à máquina. É dito em postas de pescada finíssimas. Saturado de estupidez e rico em inutilidades. É de facto um queijo a não perder.
PS.: Não recomendado a violentos, cardíacos e pessoas que consumam douradinhos da pescanova.

26/09/07

Ah ah ah

Já que os Pastorinhos e suas respectivas ovelhas, não são para mim motivo de orgulho. Só me resta o futebol, se bem que uma vez vi em Fátima uma gaja mesmo mesmo boa, só que estava em cima de um palco e quando fui a ver bem era mesmo só um concerto dos Fingertips (não nunca cá vieram actuar mas no outro dia vi sic mulher). Enfim isto tudo para dizer que o Centro Desportivo de Fátima ganhou ao FC Porto. Não sinto grande orgulho visto que era o Porto, logo não é assim nada de especial derrotá-los. Foi uma boa tarde, não pelo espectáculo em sim mas sim porque o Quaresma não jogou. Isto não só veio beneficiar em termos futebolísticos mas também porque assim conseguiram-se vender mais bifanas.
Orgulho-me sim pelo bom humor do povo fatimense que tem dos públicos com mais e melhores piropos aos árbitros dos que seleccionei o originalíssimo "O árbitro abafa a palhinha!".
Para o Porto só digo ah ah ah ah ah. 5 vezes ah!
Cumprimentos RJAP

23/09/07

Será?

Tenho me deparado que o português sofre de uma coisa que é não conseguir ler a porcaria de um post num blog com mais de 5 linhas. Como eu já padeci e por vezes tenho recaidas dessa doença resolvi escrever um post apenas com 51 palavras para que finalmente haja paciência.
(Por azar ainda não tenho o Word instalado, logo tive de as contar à mão. Contei 51 mas como sou estrábico provavelmente são só 25 . Com estas que acabei de dizer já são mais algumas, mas tão dentro de parenteses por isso não contam.
Com esta conversa toda já passei as 5 linhas... Mais um post para a terra do nunca.)
Cumprimentos RJAP

15/09/07

Os Os Medi 4ª parte (Narciso encontrou uma rapariga! Yupi!!!)

(Tive mais que tempo para planear o futuro mais mediano para Narciso Sousa mas, como nada me ocorreu o futuro caracterizar-se-á com um mediano muito medianozinho, pois não me ocorreu nenhuma ideia capaz de dar a medianidade merecida por Narciso.
Posto isto vou iniciar a recta final desta já mais ou menos extensa crómica.)

Já em Vila de Rei, Narciso teve uma adaptação, como seria de esperar, média. Narciso começou por ir à procura de casa e encontrou a ideal.
Um 2º Andar de um prédio de 3 pisos em pleno centro de Vila de Rei foi o lar escolhido por Narciso Manuel. Foi trabalhar para uma indústria de curtumes onde rapidamente começou a socializar com sucesso. Narciso era possuidor de um razoável conhecimento sobre o sector secundário o que facilitou o convívio com as pessoas da terra.
Cerca de meio ano foi o que bastou a Narciso para encontrar a pessoa com quem iria contrair matrimónio.
Tudo começou no momento em que Narciso, exausto e com uma ligeira pontada de sono se decide a naquela noite fazer uma refeição mais rápida e rica em calorias a fim de se poder ir deitar por volta das 22 .30, hora a que a média das pessoas Portuguesas se costumam ir deitar.
Os seus 628 euros mensais num médio cargo da indústria de curtumes disponibilizavam-lhe meios para já poder comer um arroz de cenoura e coentros com umas rabanadas, mas como a ânsia de se poder ir deitar as 22.30 era assim assim, Narciso acaba por comer um atum enlatado acompanhado com massa esparguete. Até por volta das 3.27 da manhã tudo bem, mas as 4.18 é que a porca torce o rabo (e dá queijo), Narciso repentinamente levanta-se todo aflito em direcção à casa de banho. Uma terrível diarreia daquelas que nos fazem estar sentados na sanita uns derradeiros minutos, já sem revistas porque tudo o que havia de imprensa cor de rosa de 2003 foi devorado, atacou Narciso que, após esvaziar tudo o que havia para esvaziar teve de se deslocar à farmácia à procura de Halibut. Com as naldegas muito assaditas Narciso num andar semelhante ao dos Pinguins desloca-se até à farmácia. Certamente que as 5.37 da manhã as farmácias já se encontravam fechadas e então Narciso com mais ou menos dores vai novamente para a cama à espera que o novo dia chegasse para poder ir à farmácia e ao hospital verificar o que se tinha sucedido.
A hora não é muito concreta, apenas se sabe que um pouco antes das 8.32, Narciso levanta-se e tinha uma mediana fome, no entanto resolve não comer nada pois se no dia anterior tinha lhe dado uma daquelas diarreias que deixam as naldegas um tanto ou quanto assadas e, resolve portanto não comer e deslocar-se ao hospital a fim de saber o que se tinha passado.
Ao que se apurou foi apenas a massa esparguete que não se encontrava no seu estado mais puro o que originou a dita diarreia.
Como medida preventiva Narciso teve de ir comer línguas de gato. Não que o médico lhe sugerisse mas como já não comia línguas de gato à mais ou menos tempo, Narciso desloca-se a um mercado maior que um mini-mercado e menor que um hiper-mercado a fim de comprar as ditas cujas.
Parecia vindo de uma imaginação fértil criadora de um filme, Narciso apenas mais ou menos atento ao que se passava nos corredores do mercado, embate frontalmente contra, segundo ele, a mulher mais atraente que ele tivera visto até então. É pena o pequeno sinal que tinha no cotovelo, mas retirando isso era uma mulher atraente todos os dias.
Rapidamente a amizade surge entre eles, pois a rapariga de que tanto se falava achou piada a Narciso também gostar de línguas de gato.
Passado um, dois dias Narciso é convidado para uma festa por a senhora que foi vitima de um acidente frontal com um carrinho de supermercado. Ambos se encontravam mais ou menos atraídos, e no decorrer da festa a rapariga declara-se. Narciso ao contrário do que se podia esperar recusou e disse que ela tinha de ser menos dias atraente para ele poder ter um relacionamento.
Narciso Manuel queria uma mulher daquelas que não são gordas nem magras, nem feias nem bonitas, nem inteligentes nem ignorantes, nem rudes nem muito educadas, enfim alguém tão médio que não se lhe consegue apontar uma virtude nem um defeito. Narciso não queria uma, queria aquela. Como o seu azar não era muito nem a sua sorte pouca encontra essa mulher no meio de outras raparigas obesas e de outras elegantérrimas.
Foi amor à segunda vista porque da primeira entrou-lhe uma melga para o olho e só conseguir ver com "olhos de ver" à segunda vez.
Narciso lá foi falar com ela e passado nem pouco nem muito tempo iniciam uma relação.
Enfim vidinha típica da média dos namorados... Voltinha do domingo: almoço no restaurante,o passeio pelo concelho ou pelo centro comercial, vai-se ver o jogo da 2ª divisão, vai se visitar os sogros onde se petisca sempre qualquer coisa, jantar no restaurante, por vezes tem se relações sexuais e vai-se por a namorada a casa.
Não andaram nisto muito tempo, mas também não foi a correr, foi só até Narciso num dia ao acaso mais ou menos romanticamente questionar a sua namorada se achava oportuno dar o nó. Ela ainda respondeu: "0s meus atacadores encontram-se atados!". Rapidamente dá uma gargalhada e diz: "Não sou assim tão estúpida, estava a brincar "mor", aceito nem com muita nem com pouca certeza!".

(Não acho oportuno referir o casamento e essas lamechices todas, que ainda me fazia estar para aqui a chorar que nem uma Maria Cláudia.
Como tal o próximo post, o último, relatará a vida enquanto casado e pai de filhos.
A morte acontecerá... Não perca o próximo episódio porque nós também não!)

12/09/07

Os Medi (3ª Parte- A revelação e a partida)

(Deixo-me destas introduções que em nada vêem a fortalecer a mediana vida de Narciso Manuel e vou dar prossecução á crómica que relata a vida de um homem que pedia sempre meia-dose.)

... E o que consta é que Narciso antes de revelar o que tinha percebido pediu aos presentes nesta confissão para não o divulgarem.
Sinceramente vi o termo à minha crómica mas rapidamente me lembrei que o marido da tia de Narciso, anteriormente, teve uma relação com a prima de uma amiga minha. Nem hesitei, fui sem demoras falar com a minha amiga me disse apenas, que sua prima tinha morrido numa intoxicação alimentar devido a comer dois quebabes num dia em que se deslocou à cidade para ir comer a um restaurante chinês. Por ironia do destino o restaurante chinês encontrava-se numa operação da ASAE devido a haver uma mosca morta no lavatório da casa de banho. A prima da minha amiga que anteriormente teve uma relação com o marido da tia de Narciso Manuel viu-se então obrigada a ir a um sítio mais higiénico e obviamente deslocou-se até a uma roulote de esquina para comer os dois quebabes que lhe tiraram a vida. Ainda não se sabe a causa da intoxicação mas não deve ser da carne, suspeita-se que seja da alface ralada.
Apesar de ter ficado desiludido com o restaurante chinês, aconteceram algumas coisas boas como por exemplo quando me ia a despedir, a minha amiga involuntariamente quase que me dava um beijo perto do canto da boca. Além disto, num jogo de raciocínio lógico consegui chegar ao meu caminho, e o meu caminho era saber toda a verdade da vida deste mais ou menos querido Narciso.
O meu caminho começava a desenhar-se e após algum tempo perdido a pensar na trágica morte, lembrei-me que a coitada da mosca era apenas um animal num restaurante chinês que tinha morrido muito provavelmente de velhice porque não tinha nenhuma marca de chinelo no seu corpo. Como estes pensamentos envolviam restaurantes chinês não tardou a associar isto ao animal que me poderia dizer definitivamente a verdade toda. Narciso tinha um animal de estimação, não era um rato devido ao seu tamanho ser excessivamente pequeno nem uma ratazana por ser excessivamente grande. Narciso optou por um Porquinho-da-índia mas que desde logo fez questão de afirmar que era apenas Porco-da-índia, isto porque desde pequeno nunca gostou de diminutivos nem aumentativos. Ficava fulo quando a sua mãe dizia "Narcisinho vem para a mesa..." ou o seu pai "Grande Narcisão é assim mesmo ai de volta das míudas".
Após estes pensamentos todos, fui falar com o Porco-da-índia que estava um pouco reticente em se deveria ou não dizer a verdade. Foi difícil, não para o convencer, mas sim para o entender, não é fácil entender um Porco-da-índia.

Antes de me contar a verdade o Porco-da-India fez questão de dizer que só me contaria a verdade porque Narciso só o adoptara quando este atingira a média idade e apenas lhe dava alimentação a fim de saciar metade da fome e da sede.
O momento porque tanta gente esperava estava a chegar, finalmente eu e o meu amigo imaginário iríamos finalmente perceber o que Narciso tinha dito.
E o que consta é que... (Não, desta vez não vou deixar em aberto)... Narciso disse aos presentes que desde pequeno nunca foi uma criança muito feliz nem muito triste, ele achava que era uma mania psicológica a vontade de querer ser médio em tudo. Segundo ele, só houvera mesmo uma vez um descuido, quando ficou muito feliz por ter ficado no meio da tabela classificativa na maratona de 221 metros de Fiambres de baixo. Ainda assim, finalmente alguém tinha percebido o porque de Narciso não ser bom nem mau em absolutamente nada.
No entanto, Narciso não tardou em dizer que a ideia de ser uma mania psicológica era apenas uma mania psicológica pois tinha percebido que tinha vindo ao mundo com o intuito de não ser ninguém de especial mas também não ser nenhum falhado. Após esta explicação não confusa nem convincente, Narciso disse a seus pais que estava na hora de ir criar uma vida média como a média das pessoas.
Após isto de Narciso seus pais não têm tido muitas nem poucas notícias dele. Sabem que Narciso se deslocou para Vila de Rei à procura de condições de vida mais médias, não por existir algum tipo de emprego ou algo de especial nessa localidade mas sim, segundo Narciso por que ali é que se sente bem, no centro de Portugal.

(Esta história continua, podia ser o final mas, na minha opinião Narciso ainda tem mais ou menos coisas que nos interessam.
Neste post é natural que encontre alguns erros, como no tempo e na pessoa em que falo e adiante. Não digo que é intencional mas assim sempre consigo escrever à moda de Narciso Manuel Sousa nem bem nem mal.)
Cumprimentos RJAP

01/09/07

Os Medi (2ª parte - A descoberta de Narciso Manuel)

(Cá está a 2ª parte da crómica Os Medi, devia começar com o "No episódio interior...", mas acho que também tenho sentimentos e não vos custa nada ler o post anterior para conseguir, se possível, perceber porque é que o Narciso era especial. Como deixei em suspense no último post o que tinham descoberto sobre Narciso tenho de o explicar agora.)

...até ao momento em que as pessoas se começaram a aperceber que muito provavelmente o Narciso padecia de uma coisa terrível: "paneleirice". Apesar de as pessoas saberem que a "paneleirice" não era uma doença, para elas era muito mais terrível do que qualquer brucelose ou faltar à missa a um domingo. Narciso nasceu num meio pequeno o que explica o facto das pessoas não conseguirem perceber o que é que Narciso tinha realmente.
Esta dúvida prolongou-se na vida dos que rodeavam Narciso até ele já estar graúdo, época onde Narciso começou a perceber o porquê da sua existência.
Numa retrospectiva ao passado Narciso Manuel apercebeu-se que apenas sabia mais ou menos da sua infância e que tinha sido apenas medianamente feliz. No entanto não se sentia mal nem bem por isso, aliás o único sentimento de felicidade que Narciso tinha era de saber que tudo estava mais ou menos.
Esta retrospectiva apesar de confusa veio clarificar em muito Narciso que finalmente percebeu porque pede sempre meia dose uma Coca-Cola média em qualquer restaurante a que se deslocasse.
Chegara então o momento, não era difícil nem fácil para Narciso, apenas tinha de explicar a seus pais o porquê de todas os actos que teve até então e o que vai fazer no futuro. Narciso começa por convocar toda a gente para a sala de estar, desloca-se para o centro e começa o seu discurso. Apenas se conseguiu perceber metade do discurso, mas finalmente Narciso conseguiria dizer algo importante sem se ir embora a meio da conversa.
Ao que apuramos com o homem do peixe que ia a passar a 1 km da casa dos pais de Narciso, foi importante o que Narciso disse a seus pais, infelizmente não nos pôde dizer o que foi porque como estava a 1km não consegui ouvir. No entanto ele afirma que era importante pois já tinha acontecido ele estar a 1km de distância de uma pessoa que dizia algo importante, como aconteceu uma vez em que o Armindo ouviu um belo dum raspanete de sua mulher ao que parece segundo o Zé do Tio Júlio, esse raspanete devia-se a "deixar a tampa da retrete toda mijada".
O meu amigo imaginário apurou saber o que tinha sido que Narciso tinha decidido e o que consta é que...
Continua no próximo post

(Desta vez não foi para criar suspense, foi mesmo porque hoje em consenso comigo próprio disse "Hoje vou-me deitar cedo! Apre!" e como entretanto ficou tarde por me dedicar à escrita desta crómica vou para a cama e acabo isto quando assim estiver disposto.)
Cumprimentos RJAP