O Queijo de porco é tão gostoso devido ao carinho e afecto com que é escrito à máquina. É dito em postas de pescada finíssimas. Saturado de estupidez e rico em inutilidades. É de facto um queijo a não perder.
PS.: Não recomendado a violentos, cardíacos e pessoas que consumam douradinhos da pescanova.

25/10/07

Foi quase...

Hoje tive em vias de contrair relações com uma daquelas mulheres que nem podemos chamar de mulher por ser assim uma daquelas "gajas boas, mas boas".
Se bem que, depois de endireitar os olhos verifiquei que tinha um ligeiro buço e a unha do dedo mindinho do pé esquerdo encravada. Ainda assim era bastante atraente.
Mas daqui o que importa reter é que foi apenas por 10 palavras que não tive nada com esta rapariga que até era engraçada equiparada ás do mesmo escalão. As cruéis palavras que me impediram, apesar de estar perto de conseguir foram: "Queres apanhar uma chapada, baza daqui oh porco nojento prevertido!". Sinceramente não percebi o porquê, mas ainda assim fico com a ideia que não passava tudo de um joguinho sexual mas como tava quase a começar o Dragon Ball e só tinha 20 euros tive de me ir embora do parque Eduardo VII mentalizado que para a próxima não me escapava.
Cumprimentos RJAP

19/10/07

Amadores...

Apesar de nem se comparar com "A ganhar é que a gente se entende" esta cambada de amadores com um título menos apelativo ainda me faz soluçar uma gargalhada ou outra!

Posto isto só sei que nem um bocadinho de nada sei....
Avé!
Cumprimentos RJAP

15/10/07

Res Caldo

Aleluia! Será este o termo correcto a dizer posteriormente a referir que a crómica Os Medi está concluída.
Foi ao longo de uns dias quiçá 3 semanas e picos, ou mais um bocado até, que me dediquei à elaboração desta mini-história que relata a vida de um homem que de especial só tinha o facto de não ter nada de especial.
Enfim isto tudo para dizer que, para além de os resultados não serem animadores e até parecia mal e de uma certa bazófia se tal o dissesse, estes foram uns posts algo lúdicos porque, para mim, criei uma história com promenorezinhos insignificantes e enche chouriço suficientes para encher e quase fazer transbordar um bidão de 17 litros e meio quando nunca pensei ultrapassar os 13 litros.
Pensando bem criar este post com poucas mas extensas palavras, não serviu só para dizer que eu "tenho uma conversa de caca que até mete dó a três ou quatro mulçulmanos que vendem cravos nos restaurantes", que escrevi uma história que tem algumas coisas escondidas e que dispõe de alguns erros a nível de conteúdo e afins como para perceber que por vezes, raramente, eu digo coisas que não levam lá grande sentido.
(Este post não tem razão de existência mas como o Casamento de Sonho mexeu comigo assim lá bem no croação, fiquei assim todo lamechas e ternurento!)
Cumprimentos RJAP

14/10/07

Os Medi (5ª e última parte - Finalmente o porquê do título, não se iludam!)

(Tanta vez repetida ao expoente da loucura, ora amargas, ora doces, ora ali no nem doce nem amargo, palavras como mediano, mais ou menos, médio, centro, Narciso Manuel, merda (apesar de esta última só ser proferida na oralidade após ler estes textos em conclusão a "mas que é que é esta...") foram repetidas ao longo da, que apelidei com não muita originalidade, crómica Os Medi.
O cansaço por parte de quem escreve e lê (eu) já se faz notar, como tal, tenho de acabar esta pequena narrativa assim meio "à papo-seco" pois parece que já me causa alguns enjoos.
PS.: Se não forem minimamente sádicos não leiam isto.)

Narciso passou então a fazer parte do casal Medi, não que a sua esposa tivesse esse apelido mas em consenso ambos decidiram que deveriam ter um apelido novo pois Narciso Manuel Sousa achava que tinha um nome curto demais e queria portanto adoptar um apelido um tanto ou quanto original e que lhe pudesse assim satisfazer o desejo.
Tiveram quase década e meia, 12 anos e mais uns dias para ser mais preciso, para decidir qual seria o nome ideal.
O dilema era constante, até chegou a trazer algumas discussões entre o casal. Porém, um dia fatigados de pensar nesse assunto e em qual seria a melhor marca de bolachas Maria, decidiram fazer uma pausa para assistir televisão.
Ao longo destes anos Narciso quando via televisão, via sempre a RTP 2, não por o 2 ser a tecla do meio mas sim porque um dia ao fazer um daqueles irritantes zappings de meia-noite e meia parou na RTP 2 porque estava a dar uma publicidade institucional que lhe pareceu interessante. Narciso sofreu duas desilusões, uma porque afinal a publicidade não era assim tão interessante, e outra porque de tantos zappings até ao canal 49 mesmo sem ter Tv Cabo as pilhas gastaram-se. Nessa noite e nas que se aproximaram Narciso só pôde ver RTP2 porque sempre que ia ao mercado, ou não levava o dinheiro suficiente, ou simplesmente esquecia-se de comprar pilhas para o comando.
Como a média dos Portugueses Narciso Manuel Sousa era excessivamente comodista e, como tal, nunca mais comprou pilhas. Como dava muito trabalho levantar-se do sofá para ir mudar de canal, Narciso viu RTP2 durante alguns anos.
Certo dia a sua esposa lá se lembra de trazer pilhas e finalmente Narciso muda de canal. Era o noticiário, as saudades eram vísiveis nos olhos de Narciso, a notícia que estava a dar era a de uma criança que tinha desaparecido, Moita-Flores já de bengala e um bocado "gágá" teorizava alegando que a PJ estava a fazer testes de ADN ao apartamento de onde tinha desaparecido a criança mas que como já se encontrava em ruínas devido a uma inundação provocada pela subida do nível médio das águas do mar era muito difícil após uma década e meia apurar-se alguma coisa.
Isto lá se passou e após outro zapping irritante Narciso declara em voz média "Heureca". Finalmente Narciso percebeu que o nome que ele e a sua mulher deveriam adoptar era MEDI.
Em explicação à sua mulher , Narciso Manuel Sousa Medi, disse que Medi era o nome ideal pois soava mesmo bem, e ficava meio à "jet7".
A sua mulher concordou e a família Medi viveu como a média das famílias portuguesas, nem bem nem mal. Narciso tinha 3 filhos, mas tinha um filho preferido, o do meio. Aliás era o único deste filhos que recebeu o apelido Medi. Podia-se dizer que era o menino querido.
Tudo corria em águas de bacalhau até ao momento em que a mulher de Narciso chega a casa cantando a uma só voz: "Vou ser mãe! Estou grávida!".
Naquele momento o mundo caiu na cabeça de Narciso, ele não podia tolerar ter mais um filho. Eram muitas as razões segundo ele, mas a principal era que se tivesse mais um filho deixaria de existir o filho do meio.
Como tal Narciso obrigou a sua mulher a abortar. O povinho dizia que a culpa era do estado porque legalizou o aborto, no entanto enganaram-se pois Narciso com esta gravidez ficou meio perturbado mentalmente e obrigou a sua mulher a abortar numa clínica ilegal em Espanha.
Posto isto nada voltou a ser como dantes, Narciso arrependera-se de ter uma vida tão mediana e de algumas coisas que fez.
Para grande espanto do carteiro, Narciso abandonara tudo e todos deixando à sua família 37 euros e 26 cêntimos para se governarem.
Nunca mais soube nada de Narciso a não ser que este se suicidou porque numa conversa já mais ou menos embriagado disse a um militante do PNR que era um judeu imigrante em Portugal.
Morre assim Narciso Manuel Sousa Medi, com 38 anos (curiosamente metade da esperança média de vida), que apenas é recordado porque na missa de sétimo dia as Ósteas estavam especialmente gostosas.
FIM

Cumprimentos RJAP