O Queijo de porco é tão gostoso devido ao carinho e afecto com que é escrito à máquina. É dito em postas de pescada finíssimas. Saturado de estupidez e rico em inutilidades. É de facto um queijo a não perder.
PS.: Não recomendado a violentos, cardíacos e pessoas que consumam douradinhos da pescanova.

27/02/08

Vício

Num momento inédito e nunca antes visto dei por mim a pensar no seguinte...
Se no Titanic existisse casino certamente que os jogadores estavam numa maré de azar.
Tenho pena é dos coitados dos miúdos que nunca na vida tinham desrespeitado as mães e tinha de ser logo naquele dia que foram à agua sem fazer a digestão.
E por falar de coisas interessantes lembrei-me que no outro dia encontrei um dado que tinha sido um empréstimo.

Cumprimentos RJAP num dia em que os bitaites saíram afogados

26/02/08

Falar é fácil

"Juro pela minha mãezinha, odeio isso!".
De pés juntos afirmava ele insistentemente em voz bem toante para todos os que quisessem ouvir. A intenção se calhar não era essa mas como a sua rudes não lhe permitia manter um tom de voz equilibrado, as pessoas que estavam num raio de 127 metros foram forçadas a ouvir aquilo que este que não se considerava rude e que no fundo não passava disso mesmo. As que estavam num raio superior a 128 metros não ouviram pelo que o Ambrósio, esse sim assumido rude, comeu muitos "Ferrero Roches" enquanto a sua patroa andava na má vida o que originou o excesso de transito intestinal que fazia algum barulho e que consequentemente impedia as pessoas de conseguirem ouvir nitidamente o que ele dizia.
Júlio Fabricio, o nome fictício que acabo de inventar carinhosamente para ele não escondia as suas origens. De terras dotadas de escassa inteligência e incultura o Júlico, como lhe chamavam os conterrâneos, desde cedo se quis afirmar como sendo superior aos seus verdadeiros amigos. Deixar de dizer "agente têm uma mancheia" ou "ê e o mê pai e a nha mãe" eram objectivos sólidos.
O progresso foi-se notando, no entanto, origens são as origens e por muito snobismo ou qualquer tipo de pseudo-elitismo que o Fabricio pudesse ter o facto é que nunca de deixou de ser aquilo que não queria ser.
No decorrer da sua vida terrena muitas foram as vezes que Fabricio discriminou os seus semelhantes criando uma situação bastante caricata pois no fundo ele era exactamente igual.
Havia quem lhes chama-se "azeiteiros" ou "pedreiros", outros "matarruano" ou "labrego", "mitra" ou "xungoso" todos estes adjectivos englobavam este léxico que dotado de uma panóplia de significados era aquilo a que todos fugiam mas no qual acabavam por cair sempre.
Andar na rua de manga à cave no Inverno com umas letras muito metalizadas e que num jeito de fazer publicidade à marca ocupam todo o espaço à vista e caso fossem realmente verdadeiras valeriam 200 euros (o que é um abuso para uma camisola de Lycra que ainda por cima é amaricada), cuspir para o chão posteriormente a mandar um daqueles piropos que agora tanto anda em voga a uma moçoila que viram, usar um risco ao meio carregado de gel que bem exprimido dava para fritar um quilo de batatas e uns douradinhos (a minha palavra aqui perde credibilidade na medida em que o meu cabelo empastado com muco nasal e um acumular de poeiras e lixos de mais de três anos não é exemplo para ninguém) e fazer me sempre acompanhar do meu "tunning" com os vidros abertos a curtir uma "malha de discoteca" com o crazy frog e o terço da Nossa Senhora de Alpiarça a abanarem o capacete no retrovisor frontal são hábitos comuns destes estereotipos a que todos aclamam.
Digamos que provavelmente este seja o extremo, no entanto, muitos outros actos um tanto ou quanto mais subtis acabam por ser possuidores da mesma "piroseira" (de todos os adjectivos que me ocorreram na lista de possibilidades este foi o que mais achei fofo) como tal não percebo como é que alguém ainda tem a lata de gozar com os seus semelhantes.
Sendo assim e visto que música de discoteca comercial e urinar para as paredes quando se tem o urinol ao lado eram presenças assíduas na vida deste rapaz tão "cool" não se percebe como é que alguém diz que odeia aquele espaço a que todos rejeitam mas no qual todos curtem aquela espécie de música electrónica e soltam a fera que há dentro deles.
Em jeito de conclusão, aconselho apenas o Júlico para não fugir às tradições porque cuspir para o chão nunca fez mal (aliás, eu próprio uma vez já cuspi para o chão quando em alto de loucura tentei provar a homossexualidade) a ninguém e a fama de "piroso" não é relevante. Olha o caso do Cristiano Ronaldo, tem tudo o que esses indivíduos a que tanto criticaste tem mas como sabe jogar à bola e tentou jogar na Merche já ninguém o critica.


O que acabaram de ler foi tudo puramente ficiticio pelo que a história da homossexualidade é falaciosa e nem sequer sei se existe a Nossa Senhora de Alpiarça. Mas caso exista um bem-haja e muita saudinha que nos tempos que correm é bem precisa.

Cumprimentos RJAP

01/02/08

Portoghese persone

Vou sair da "pasmassera" de onde estou e vou-me instruir de cultura, provavelmente não será bem cultura mas vou me instruir de alguma forma.
Para honrar os bons costumes portugueses, broa, vinho, chouriço e navalha vão ser as minhas companhias.
E como estou numa de patriotismo, não acabo este post desprepositado sem antes dizer a piada tipicamente portuguesinha:
Vou ver se trago uma destas italianas desmontadas que é para quando cá chegar a montar!

Realmente o povo português devia se apelidar de Hilário pelo facto de ser tão hilariante e construir coisas tão giras. Há sempre piadas que ficam na a história como aquela do "qual é coisa qual é ela cai no chão fica amarela e tem carapinha rosa alface?".
Ciau bella, RJAP (clima seco)