Esta é a história biográfica de Gustavo Almeida Inácio mais conhecido pelas suas iniciais. No decorrer de toda esta história vão ser ditas algumas palavras caras e também vão aparecer um cafajeste, uma menina que tinha os mamilos estrábicos e um galheteiro de sal e vinagre.
Gustavo nasceu logo muito esperto pois sempre que queria alguma coisa o sacana punha-se a chorar. A sua mãe até era uma moçoila jeitosinha, no entanto, o bebé custou-lhe dois meses de pó-de-talco e seu andar nunca foi o mesmo. Ainda hoje, se fosse viva, se arrependeria de ter ido com o Africano que trabalhava na embaixada para trás da vitrina da loja de martelos pneumáticos. Loja esta, onde Africano comprava o material de trabalho de reconstrução de edifícios.
Retomando a Gustavo, este não teve uma vida fácil. O seu primeiro infortúnio foi a morte do seu pai que apesar de não ter caído do andaime foi acidentalmente assassinado por uma kalashnikov de defesa pessoal, enquanto passeava ao pé de uma manifestação do PNR.
Posto isto, Gustavo recebeu um novo pai que desta vez era Ucraniano. Este nunca antes tinha tido um relacionamento a não ser daquela vez que piscou o olho a uma conterrânea numa caixa do mini-preço. Dizia-se que o seu insucesso no campo do mulherio se devia às amerroidas que tinha e que fazia questão de dizer publicamente. Posto isto prova-se então que a mãe de Gustavo era uma mulher aberta.
Assim Gustavo, apesar de todos os percalços de sua vida, conseguiu fazer tudo aquilo que qualquer criança faz, e dia sim, dia não, fazia chichi na cama e masturbava-se a ver as tardes da Júlia.
Tinha um futuro promissor à sua frente, no entanto, foi assassinado após certa noite, teria ele os seus 6 anos e picos, após ver um episódio do fiel ou infiel onde viu uma menina que tentava seduzir um homem quase mais peludo que a Teresa Guilherme e que por sua vez tinha os mamilos estrábicos. As consequências foram avassaladoras e Gustavo acabara por ficar desorientado. Essa desorientação originou a que desobedece-se a sua mãe e em vez de trazer o azeite e a pimenta, Gustavo tivesse trazido o mortífero galheteiro de sal e vinagre. Galheteiro este que lhe provocou um traumatismo causado pelo ucraniano e que deu término à sua vida. Há quem diga que foi o melhor para ele porque a sua vida era muito sem sal. No entanto este sal acabou por avinagrar o seu fim e ainda hoje se conta a lenda de Gustavo.
(Pelo menos ainda hoje ouvi um cafageste à porta do intermaché a contá-la.)
Um até sempre carinhoso Gustavo!
