Orgulho-me sim pelo bom humor do povo fatimense que tem dos públicos com mais e melhores piropos aos árbitros dos que seleccionei o originalíssimo "O árbitro abafa a palhinha!".
Para o Porto só digo ah ah ah ah ah. 5 vezes ah!
Cumprimentos RJAP

Cumprimentos, RJAP
Cumprimentos, RJAP
Cumprimentos, RJAP
(Deixo-me destas introduções que em nada vêem a fortalecer a mediana vida de Narciso Manuel e vou dar prossecução á crómica que relata a vida de um homem que pedia sempre meia-dose.)
... E o que consta é que Narciso antes de revelar o que tinha percebido pediu aos presentes nesta confissão para não o divulgarem.
Sinceramente vi o termo à minha crómica mas rapidamente me lembrei que o marido da tia de Narciso, anteriormente, teve uma relação com a prima de uma amiga minha. Nem hesitei, fui sem demoras falar com a minha amiga me disse apenas, que sua prima tinha morrido numa intoxicação alimentar devido a comer dois quebabes num dia em que se deslocou à cidade para ir comer a um restaurante chinês. Por ironia do destino o restaurante chinês encontrava-se numa operação da ASAE devido a haver uma mosca morta no lavatório da casa de banho. A prima da minha amiga que anteriormente teve uma relação com o marido da tia de Narciso Manuel viu-se então obrigada a ir a um sítio mais higiénico e obviamente deslocou-se até a uma roulote de esquina para comer os dois quebabes que lhe tiraram a vida. Ainda não se sabe a causa da intoxicação mas não deve ser da carne, suspeita-se que seja da alface ralada.
Apesar de ter ficado desiludido com o restaurante chinês, aconteceram algumas coisas boas como por exemplo quando me ia a despedir, a minha amiga involuntariamente quase que me dava um beijo perto do canto da boca. Além disto, num jogo de raciocínio lógico consegui chegar ao meu caminho, e o meu caminho era saber toda a verdade da vida deste mais ou menos querido Narciso.
O meu caminho começava a desenhar-se e após algum tempo perdido a pensar na trágica morte, lembrei-me que a coitada da mosca era apenas um animal num restaurante chinês que tinha morrido muito provavelmente de velhice porque não tinha nenhuma marca de chinelo no seu corpo. Como estes pensamentos envolviam restaurantes chinês não tardou a associar isto ao animal que me poderia dizer definitivamente a verdade toda. Narciso tinha um animal de estimação, não era um rato devido ao seu tamanho ser excessivamente pequeno nem uma ratazana por ser excessivamente grande. Narciso optou por um Porquinho-da-índia mas que desde logo fez questão de afirmar que era apenas Porco-da-índia, isto porque desde pequeno nunca gostou de diminutivos nem aumentativos. Ficava fulo quando a sua mãe dizia "Narcisinho vem para a mesa..." ou o seu pai "Grande Narcisão é assim mesmo ai de volta das míudas".
Após estes pensamentos todos, fui falar com o Porco-da-índia que estava um pouco reticente em se deveria ou não dizer a verdade. Foi difícil, não para o convencer, mas sim para o entender, não é fácil entender um Porco-da-índia.
Antes de me contar a verdade o Porco-da-India fez questão de dizer que só me contaria a verdade porque Narciso só o adoptara quando este atingira a média idade e apenas lhe dava alimentação a fim de saciar metade da fome e da sede.
O momento porque tanta gente esperava estava a chegar, finalmente eu e o meu amigo imaginário iríamos finalmente perceber o que Narciso tinha dito.
E o que consta é que... (Não, desta vez não vou deixar em aberto)... Narciso disse aos presentes que desde pequeno nunca foi uma criança muito feliz nem muito triste, ele achava que era uma mania psicológica a vontade de querer ser médio
No entanto, Narciso não tardou em dizer que a ideia de ser uma mania psicológica era apenas uma mania psicológica pois tinha percebido que tinha vindo ao mundo com o intuito de não ser ninguém de especial mas também não ser nenhum falhado. Após esta explicação não confusa nem convincente, Narciso disse a seus pais que estava na hora de ir criar uma vida média como a média das pessoas.
Após isto de Narciso seus pais não têm tido muitas nem poucas notícias dele. Sabem que Narciso se deslocou para Vila de Rei à procura de condições de vida mais médias, não por existir algum tipo de emprego ou algo de especial nessa localidade mas sim, segundo Narciso por que ali é que se sente bem, no centro de Portugal.
(Esta história continua, podia ser o final mas, na minha opinião Narciso ainda tem mais ou menos coisas que nos interessam.
Neste post é natural que encontre alguns erros, como no tempo e na pessoa em que falo e adiante. Não digo que é intencional mas assim sempre consigo escrever à moda de Narciso Manuel Sousa nem bem nem mal.)
Cumprimentos RJAP
Cumprimentos, RJAP
(Cá está a 2ª parte da crómica Os Medi, devia começar com o "No episódio interior...", mas acho que também tenho sentimentos e não vos custa nada ler o post anterior para conseguir, se possível, perceber porque é que o Narciso era especial. Como deixei em suspense no último post o que tinham descoberto sobre Narciso tenho de o explicar agora.)
...até ao momento em que as pessoas se começaram a aperceber que muito provavelmente o Narciso padecia de uma coisa terrível: "paneleirice". Apesar de as pessoas saberem que a "paneleirice" não era uma doença, para elas era muito mais terrível do que qualquer brucelose ou faltar à missa a um domingo. Narciso nasceu num meio pequeno o que explica o facto das pessoas não conseguirem perceber o que é que Narciso tinha realmente.
Esta dúvida prolongou-se na vida dos que rodeavam Narciso até ele já estar graúdo, época onde Narciso começou a perceber o porquê da sua existência.
Numa retrospectiva ao passado Narciso Manuel apercebeu-se que apenas sabia mais ou menos da sua infância e que tinha sido apenas medianamente feliz. No entanto não se sentia mal nem bem por isso, aliás o único sentimento de felicidade que Narciso tinha era de saber que tudo estava mais ou menos.
Esta retrospectiva apesar de confusa veio clarificar
Chegara então o momento, não era difícil nem fácil para Narciso, apenas tinha de explicar a seus pais o porquê de todas os actos que teve até então e o que vai fazer no futuro. Narciso começa por convocar toda a gente para a sala de estar, desloca-se para o centro e começa o seu discurso. Apenas se conseguiu perceber metade do discurso, mas finalmente Narciso conseguiria dizer algo importante sem se ir embora a meio da conversa.
Ao que apuramos com o homem do peixe que ia a passar a
O meu amigo imaginário apurou saber o que tinha sido que Narciso tinha decidido e o que consta é que...
Continua no próximo post
(Desta vez não foi para criar suspense, foi mesmo porque hoje em consenso comigo próprio disse "Hoje vou-me deitar cedo! Apre!" e como entretanto ficou tarde por me dedicar à escrita desta crómica vou para a cama e acabo isto quando assim estiver disposto.)
Cumprimentos RJAP
Cumprimentos, RJAP