O Queijo de porco é tão gostoso devido ao carinho e afecto com que é escrito à máquina. É dito em postas de pescada finíssimas. Saturado de estupidez e rico em inutilidades. É de facto um queijo a não perder.
PS.: Não recomendado a violentos, cardíacos e pessoas que consumam douradinhos da pescanova.

15/09/07

Os Os Medi 4ª parte (Narciso encontrou uma rapariga! Yupi!!!)

(Tive mais que tempo para planear o futuro mais mediano para Narciso Sousa mas, como nada me ocorreu o futuro caracterizar-se-á com um mediano muito medianozinho, pois não me ocorreu nenhuma ideia capaz de dar a medianidade merecida por Narciso.
Posto isto vou iniciar a recta final desta já mais ou menos extensa crómica.)

Já em Vila de Rei, Narciso teve uma adaptação, como seria de esperar, média. Narciso começou por ir à procura de casa e encontrou a ideal.
Um 2º Andar de um prédio de 3 pisos em pleno centro de Vila de Rei foi o lar escolhido por Narciso Manuel. Foi trabalhar para uma indústria de curtumes onde rapidamente começou a socializar com sucesso. Narciso era possuidor de um razoável conhecimento sobre o sector secundário o que facilitou o convívio com as pessoas da terra.
Cerca de meio ano foi o que bastou a Narciso para encontrar a pessoa com quem iria contrair matrimónio.
Tudo começou no momento em que Narciso, exausto e com uma ligeira pontada de sono se decide a naquela noite fazer uma refeição mais rápida e rica em calorias a fim de se poder ir deitar por volta das 22 .30, hora a que a média das pessoas Portuguesas se costumam ir deitar.
Os seus 628 euros mensais num médio cargo da indústria de curtumes disponibilizavam-lhe meios para já poder comer um arroz de cenoura e coentros com umas rabanadas, mas como a ânsia de se poder ir deitar as 22.30 era assim assim, Narciso acaba por comer um atum enlatado acompanhado com massa esparguete. Até por volta das 3.27 da manhã tudo bem, mas as 4.18 é que a porca torce o rabo (e dá queijo), Narciso repentinamente levanta-se todo aflito em direcção à casa de banho. Uma terrível diarreia daquelas que nos fazem estar sentados na sanita uns derradeiros minutos, já sem revistas porque tudo o que havia de imprensa cor de rosa de 2003 foi devorado, atacou Narciso que, após esvaziar tudo o que havia para esvaziar teve de se deslocar à farmácia à procura de Halibut. Com as naldegas muito assaditas Narciso num andar semelhante ao dos Pinguins desloca-se até à farmácia. Certamente que as 5.37 da manhã as farmácias já se encontravam fechadas e então Narciso com mais ou menos dores vai novamente para a cama à espera que o novo dia chegasse para poder ir à farmácia e ao hospital verificar o que se tinha sucedido.
A hora não é muito concreta, apenas se sabe que um pouco antes das 8.32, Narciso levanta-se e tinha uma mediana fome, no entanto resolve não comer nada pois se no dia anterior tinha lhe dado uma daquelas diarreias que deixam as naldegas um tanto ou quanto assadas e, resolve portanto não comer e deslocar-se ao hospital a fim de saber o que se tinha passado.
Ao que se apurou foi apenas a massa esparguete que não se encontrava no seu estado mais puro o que originou a dita diarreia.
Como medida preventiva Narciso teve de ir comer línguas de gato. Não que o médico lhe sugerisse mas como já não comia línguas de gato à mais ou menos tempo, Narciso desloca-se a um mercado maior que um mini-mercado e menor que um hiper-mercado a fim de comprar as ditas cujas.
Parecia vindo de uma imaginação fértil criadora de um filme, Narciso apenas mais ou menos atento ao que se passava nos corredores do mercado, embate frontalmente contra, segundo ele, a mulher mais atraente que ele tivera visto até então. É pena o pequeno sinal que tinha no cotovelo, mas retirando isso era uma mulher atraente todos os dias.
Rapidamente a amizade surge entre eles, pois a rapariga de que tanto se falava achou piada a Narciso também gostar de línguas de gato.
Passado um, dois dias Narciso é convidado para uma festa por a senhora que foi vitima de um acidente frontal com um carrinho de supermercado. Ambos se encontravam mais ou menos atraídos, e no decorrer da festa a rapariga declara-se. Narciso ao contrário do que se podia esperar recusou e disse que ela tinha de ser menos dias atraente para ele poder ter um relacionamento.
Narciso Manuel queria uma mulher daquelas que não são gordas nem magras, nem feias nem bonitas, nem inteligentes nem ignorantes, nem rudes nem muito educadas, enfim alguém tão médio que não se lhe consegue apontar uma virtude nem um defeito. Narciso não queria uma, queria aquela. Como o seu azar não era muito nem a sua sorte pouca encontra essa mulher no meio de outras raparigas obesas e de outras elegantérrimas.
Foi amor à segunda vista porque da primeira entrou-lhe uma melga para o olho e só conseguir ver com "olhos de ver" à segunda vez.
Narciso lá foi falar com ela e passado nem pouco nem muito tempo iniciam uma relação.
Enfim vidinha típica da média dos namorados... Voltinha do domingo: almoço no restaurante,o passeio pelo concelho ou pelo centro comercial, vai-se ver o jogo da 2ª divisão, vai se visitar os sogros onde se petisca sempre qualquer coisa, jantar no restaurante, por vezes tem se relações sexuais e vai-se por a namorada a casa.
Não andaram nisto muito tempo, mas também não foi a correr, foi só até Narciso num dia ao acaso mais ou menos romanticamente questionar a sua namorada se achava oportuno dar o nó. Ela ainda respondeu: "0s meus atacadores encontram-se atados!". Rapidamente dá uma gargalhada e diz: "Não sou assim tão estúpida, estava a brincar "mor", aceito nem com muita nem com pouca certeza!".

(Não acho oportuno referir o casamento e essas lamechices todas, que ainda me fazia estar para aqui a chorar que nem uma Maria Cláudia.
Como tal o próximo post, o último, relatará a vida enquanto casado e pai de filhos.
A morte acontecerá... Não perca o próximo episódio porque nós também não!)

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