O Queijo de porco é tão gostoso devido ao carinho e afecto com que é escrito à máquina. É dito em postas de pescada finíssimas. Saturado de estupidez e rico em inutilidades. É de facto um queijo a não perder.
PS.: Não recomendado a violentos, cardíacos e pessoas que consumam douradinhos da pescanova.

01/11/07

Paguei para isto?


Recentemente, à cerca de 22 dias e 5 horas atrás arredondadamente, deparei-me com o facto que há uma coisa com que a maioria dos homens se aborrece.
Na minha conversa com dois ou três homens cheguei à conclusão que muito raramente saímos satisfeitos do barbeiro, aliás hoje em dia até é mais vulgar a cabeleireira.
A velha guarda que ia aos barbeiros todos os dias fazer a barba, aparar o cabelo e por as conversas de homens em dia já está quase extinta, devido à nova geração de cabeleireiras e "cabeleireiros".
Certamente que estes barbeiros de lâmina rija que já são quase como raridades prontas a por num antiquário, não têm palavras como madeixas, descolorações, cor-de-rosa... no seu dicionário profissional. A precisão da lâmina e o gosto como esta outrora era manuseada deixa-me angustiado por hoje em dia já se falar em permanentes, brushings, nuances e outro leque de nomes não muito dignos de se apelidarem masculinos.
Hoje em dia já não existem barbeiros, existem sim cabeleireiras e cabeleireiros que, no meu ver, aos olhos dos homens não chegam nem sequer aos tornozelos dos antigos machos que cortavam a barba à navalha.
Este discurso todo para dizer que se antigamente, a lâmina áspera de um homem quase sempre nos deixava satisfeitos, ou vá lá, de sentimentos iguais aos que estávamos antes de irmos cortar o cabelo, hoje em dia assim já não acontece.
Parece que a nova geração de aparadores de cabelo nunca consegue acertar no ponto a não ser que o pretendido seja máquina 1 ou 0, e mesmo assim ainda se corre o risco de ficar com o cérebro descoberto. O vício de cortar é tão grande que estes cabeleireiros nunca sabem quando parar e param sempre naquele ponto em que já não dá para emendar, excepto se rapar.
Enfim, sinceramente já não sei se o melhor é andar com o cabelo seboso e comprido do que ir a um cabeleireiro e sair de lá ou com umas patilhas fininhas até à boca ou sair com um penteado parecido a um jogador de Futebol.
O certo é que nunca ficamos totalmente satisfeitos com o trabalho deste profissionais que, ou são mulheres histéricas que tem uma vozinha de "abafador de palinhas" e apenas falam sobre a vida de todas as suas clientes, como foi a sua volta de domingo com o seu Fábio Cláudio ou insistem para connosco se não queremos que nos faça uma "crista com madeixas" até ao ponto de termos de dizer "Sou algum Miguel Veloso ou tenho cara que ando na mesma vida do Serginho?". Ou então são homens com F grande que gostam muito de nos passar óleos na cabeça com as suas mão suaves e ternurentas. Ao fim de contas opto sempre pela irritante cabeleireira que não sei porque tem um ar intimidador que me repreende de poder dizer: "Mais, mais, mais... alto está bom! ... Está Bom! ... Está bom! ... Porra não disse que estava bom, olhe bem a merda de penteado que me fez?".
Cumprimentos RJAP

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